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Quanto mais estudo a reformulação, mais preocupado fico
A reformulação dos campeonatos da AF Porto Seniores Masculinos tiveram a minha aceitação de passar de quatro para três divisões, mas é apenas isso.

Neste meu artigo falarei só sobre a reformulação dos campeonatos e não sobre a obrigatoriedade de ter equipas de formação mediante a divisão que irão integrar pois isso parece ser um problema resolvido, e estou cá para ajudar e dar outras ideias competitivas e não para destruir o trabalho que já foi feito.

Agora é inaceitável dar ainda mais privilégios à Divisão D’Elite, retirando à Divisão de Honra e desculpem o termo, “matando” a 1ª Divisão e a Taça AF Porto e vou explicar o porquê.
Divisão D’Elite: É inaceitável ter uma Divisão D’Elite com catorze equipas, um campeonato com vinte e seis jornadas, e voltar a ter um play-off com oito equipas, iniciando-se nos quartos de finais e cada eliminatória poderá ter até três jogos, ou seja os dois finalistas, passando os quartos-de-finais, as meias-finais e a final, podem totalizar o mínimo de seis jogos se conseguirem passar cada eliminatória com duas vitórias ou um máximo de nove jogos de tiverem de ir à negra, totalizando entre trinta e dois e trinta e cinco jogos sem contar com os da Taça AF Porto Sénior.
Quanto às seis equipas do play-out, as que vão discutir a fase de manutenção/descida, vão fazer mais dez jogos, ou seja totalizarão sem contar com os jogos da Taça AF Porto Sénior, trinta e seis jogos. 
Na Divisão D’Elite todos serão cronometrados.
Vendo estes números não se entende o porque de ampliar uma prova que devia ser de regularidade para uma prova de momentos como são os play-off’s. E se há tanta dificuldade em haver árbitro cronometristas, fica a pergunta, o porquê do aumento de número de jogos cronometrados na Divisão D’Elite em detrimento da Divisão de Honra por exemplo.
Na próxima época (2019/20) é mais que sabido que a Divisão D’Elite vai ser composta por dezasseis equipas, a não ser, que o segundo e o terceiro classificado da Divisão D’Elite subam aos nacionais, mas não nos parece que seja uma viabilidade e a manter-se com dezasseis equipas, não vemos razão para fazer play-off e play-out com tantas equipas.
A Divisão de Honra foi apresentada como sendo uma divisão não cronometrada, mas segundo nos foi chegando a mesma vai ser proposta algumas alterações. Será uma divisão com catorze equipas e será jogado uma primeira fase a duas voltas, totalizando-se nesta fase vinte e seis jornadas. Na segunda fase, vai haver a fase de campeão com seis equipas a duas voltas e será cronometrado, mais dez jogos, totalizando trinta e seis jornadas sem contar com os jogos da Taça AF Porto Sénior. As restantes oito equipas irão disputar a fase de manutenção e descida, sendo que nesta fase não será cronometrado e farão nesta fase catorze jogos, totalizando quarenta jogos sem contar com os jogos da Taça AF Porto Sénior.
Quanto a esta divisão numa primeira análise não demos conta do número irreal de jogos a fazer numa época, as equipas que disputam o título de campeão chegam ao final da época com trinta e seis jogos realizados e os que disputam a fase de manutenção e descida chegam aos quarenta jogos por época, num campeonato com apenas catorze equipas consideramos que é um absurdo, tais números.
Por isso penso que se deveria pensar noutro modelo competitivo para a Divisão de Honra e o que apresento até acrescentaria mais duas equipas às catorze existentes, ou seja dezasseis equipas, divididas em duas séries de oito, com uma primeira fase com catorze jornadas.

Na segunda fase os quatro primeiros de cada série disputariam a fase de campeão com tempo cronometrado que davam mais catorze jornada e fariam um campeonato de vinte e oito jornadas, menos duas que as atuais.
As restantes oito equipas disputavam a fase de manutenção e descida também numa série de oito equipas que davam também mais catorze jornadas e um total de vinte e oito por época.
E o por quê de não haver campeonatos tão longos como está a ser preparado pela Comissão Técnica para a Elite e para a Honra, para que a Taça AF Porto Sénior não morra, depois de uma época onde foi alcançado a cronometragem da mesma após os quartos-de-final, mas na Taça falaremos à frente.
Já a 1ª Divisão que na altura da apresentação foi parca, soube-se que haverá séries num máximo de doze equipas cada e as melhores seis classificadas entre os grupos iriam jogar a fase de campeão. Para simplificar se a 1ª Divisão na primeira fase fosse com quatro grupos, seriam apurados para a fase campeão o primeiro classificado de cada grupo mais os dois melhores segundos. Esta primeira fase tendo em conta o número de doze equipas, fariam na primeira fase vinte e dois jogos.
O número de apenas seis equipas a passar para uma fase de campeão, quanto a nós é curto, certo seriam oito equipas, ou seja os dois primeiros classificados de cada Série e aí fariam nesta fase catorze jogos, totalizando trinta e seis jogos.
Aquilo que entendemos enquanto os gráficos foram apresentados foi em parte isto, uma primeira fase a duas voltas, a fase de campeão, e as restantes?
Fica a pergunta, vão fazer apenas vinte e dois jogos numa época?  
Mas antes de dar continuidade à 1ª Divisão falemos da Taça AF Porto Sénior, com o número de jogos excessivos na Divisão D’Elite e na Divisão de Honra, a comissão de Estudo propôs que a Taça AF Porto fosse só a eliminar, não havendo fase de grupos.
Havendo sim, uma pré-eliminatória só com equipas da 1ª Divisão de modo a que ficassem trinta e seis equipas.
A Taça propriamente dita, começava com essas trinta e seis equipas, mais as catorze da divisão D’Elite e as catorze da Divisão de Honra que perfazem sessenta e quatro equipas e que a partir daqui seria sorteio puro até à final.
Ficam as perguntas que penso que devam ser respondidas…
De que modos se faria essa pré-eliminatória na Taça AF Porto Sénior na 1ª Divisão?
As equipas que ficavam eliminadas na Taça AF Porto Sénior, não fariam mais qualquer jogo?
Pagariam uma época só para fazer vinte e dois/vinte e três jogos?
Não se terá de olhar para a Taça AF Porto e 1ª Divisão para que as equipas que não se apurem para a fase de campeão não fiquem por jogar?

É este desequilíbrio que critico, e desculpem a minha franqueza, tudo para a Divisão D’Elite, a Divisão de Honra parece ter melhorado um pouco mas não é formato mais correto devido ao número de jogos excessivos numa só época, a marginalização da 1ª Divisão e a banalização da Taça AF Porto.

Por o artigo já ser extenso, falarei posteriormente de que moldes poderia ser feita a 1ª Divisão e os melhoramentos da Taça AF Porto Sénior.